terça-feira, 22 de setembro de 2015

Plano de aula para o ensino de arte.

Plano de aula para o ensino de arte.

1)Título: Descobrindo  os diferentes ritmos na música.

2) Objetivo: Trabalhar a parte motora e a criatividade na tentativa de reprodução dos diferentes ritmos usando o corpo.

3) Público Alvo: Crianças da pré-escola.

4) Material: Data show, notebook, pen drive com músicas diversas, danças dos diferentes ritmos e fotos de diferentes cantores, caixa de som, alguns instrumentos musicais (violão, Tamborim, triângulo, baquetas).

5) Desenvolvimento: Organizar a sala, arrumar as cadeiras de forma a ter espaço para que os alunos formem círculo e sentem-se no chão. 
Apresentar a atividade iniciando com perguntas sobre as músicas que eles gostam.
Em seguida colocar para tocar as músicas com diferentes ritmos, funk, samba, forró, chorinho e os vídeos com as respectivas danças. 
Apresentar as fotos de artistas da atualidade e mais antigos, levando-os a analisar as diferenças das músicas, dos ritmos, das danças.
Logo após colocá-los de pé com uma música bem rítmica e tentar fazê-los reproduzir o ritmo através das partes do corpo (batendo palmas, batendo pés, batendo mãos nas pernas, abafando a boca).
Por último levá-los a analisar os instrumentos levados para a sala, mostrar os sons que eles produzem, perguntando se algum deles foi usado nas músicas que ouvimos.

6) Avaliação: Avaliar a participação do aluno, sua coordenação motora e criatividade ao tentar reproduzir o som. Observar o que eles trazem consigo em relação à música além de avaliar as dificuldades e habilidades individuais.


Lucilene Aparecida Souza Oliveira Teixeira

terça-feira, 25 de agosto de 2015

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

"O Brasil é um país continental e uma consequência das nossas dimensões está nas características do português falado em cada região. Aqueles que procuram conhecer as festas juninas em Caruaru, Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba, devem se familiarizar com o jeito mais acelerado de se falar. Não há qualquer semelhança com o sotaque ouvido, muitas vezes, por atores em novelas regionais.
A primeira impressão está na velocidade com que os nordestinos costumam conversar. Logo, preste atenção e entenda que algumas palavras podem ter sofrido uma contração. O famoso "oxênte" é um exemplo. A expressão deve ser originária de um "olha, gente!" e vem sendo contraído até hoje. Só os mais velhos são capazes de dizeer "oxênte". Os mais novos já exclamam um "ôxi" e, em breve, será "xi". A língua do povo é viva."
 Disponível em: <http://www.terra.com.br/diversao/infograficos/sao-joao/>

O Português falado nas suas mais diferentes formas não pode ser taxado como certo ou errado sem considerar o contexto em que está inserido!!
 O Brasil é um país de riquezas e entre elas estão as mais variadas formas de se falar o português. 

Compartilho aqui o link que direcionará para uma história em quadrinho que trata sobre isso!

http://www.pixton.com/br/comic/34zc8a0w

sexta-feira, 19 de junho de 2015

MÚLTIPLAS LINGUAGENS DA INFÂNCIA

Sugestão de atividade para crianças de 0 a 5 anos


PSICOMOTRICIDADE
Um jogo, várias condutas

Uma atividade para trabalhar o esquema corporal, a coordenação motora global e a percepção auditiva de uma maneira muito divertida

Por Ana Mello *
                       
                       
            Objetivos:

Esquema corporal
Equilíbrio
Coordenação motora global
Percepção auditiva
Sincronia no andar, escutar e executar a tarefa


                       


Jogo Base Tripla

Como preparar o ambiente: o jogo é realizado em uma quadra ou em um espaço vazio amplo. O professor coloca três cones, um longe do outro, formando um triângulo. Os cones serão as bases.

Desenvolvimento da atividade: os alunos iniciam o jogo caminhando livremente, enquanto o professor bate palmas num mesmo ritmo. De repente, o professor bate uma palma mais forte e fala alto o nome de uma parte do corpo, por exemplo, "nariz". Aí todos têm de correr para uma das bases e encostar a parte do corpo solicitada no cone. Conforme o número de palmas, os alunos devem seguir outros comandos listados a seguir:

1 palma: encostar uma parte do corpo no cone

2 palmas: as crianças devem juntar a mesma parte do corpo em duplas, por exemplo, unem as mãos, os pés, as costas ou a barriga

3 palmas: formar uma roda e se agachar

4 palmas: formar um trenzinho

Variação: se o professor quiser, depois de três solicitações executadas, ele retira um cone do jogo, ficando dois, e depois o outro, deixando apenas um. Isso dificulta o primeiro comando, realizado após uma palma. No final, todos terão de se ajeitar em torno de apenas uma base, encontrando um espaço para colocar nesse único cone a parte do corpo solicitada.

Materiais:

3 cones ou material similar, como garrafas pet com areia etc.

Quem fez conta como é

Os alunos curtem bastante o jogo, pois essa faixa etária ainda necessita de muitas atividades com materiais concretos. Os cones servem para eles se organizarem no espaço mesmo andando livremente. O mais interessante é perceber que algumas crianças preferem correr para o cone onde estão os amigos em vez de optar pelo que está mais próximo a ela. O importante é que ela cumpra o desafio chegar ao cone, independentemente de qual seja ele. De certa forma, essa atividade tem um aspecto forte de sociabilização, no sentido de incentivar a quebra das famosas "panelas de amigos".

Olhar psicomotor

Enquanto os alunos jogam, observe:

1. O esquema e imagem corporal de cada criança. Ela reconhece todas as partes do corpo, inclusive algumas mais difíceis como cotovelo? Ela realiza as movimentações solicitadas através da sua expressão corporal?

2. A estratégia espacial de cada um, pois alguns ficarão rodando perto do mesmo cone o tempo todo e não explorarão o espaço e outros já aproveitarão melhor o jogo e tentarão andar distante dos cones para correr depois e cumprir o desafio.

3. O equilíbrio, se, por exemplo, solicitarmos que todos coloquem um pé no cone ou unam um dos pés ao pé do colega.


Fonte: http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/92/artigo189589-1.asp

terça-feira, 26 de maio de 2015

O PEE de São Paulo em relação ao PNE.






Em plano estadual de educação, SP propõe alfabetização até o 2º ano


O governo de São Paulo abre nesta sexta-feira (22) consulta entre educadores da rede para o Plano Estadual de Educação (PEE), que define 20 metas na educação básica, superior e profissional. O documento reforça a articulação entre municípios e União, mas não traz detalhes das estratégias para alcançar os objetivos, que praticamente seguem o que já está definido no Plano Nacional de Educação (PNE) para todo o País. Também não há previsão orçamentária para financiar as ações.
O plano estadual é previsto na lei do PNE e deve estar sancionado - após trâmite na Assembleia Legislativa - até 24 de junho. O mesmo ocorre com os planos municipais. Esses planos regionais têm papel fundamental na viabilização das metas nacionais, bem como nas estratégias de articulação entre os entes federativos. Também servem como ferramenta para adaptar as diretrizes nacionais às realidades locais.
Na alfabetização, o plano estadual é mais ousado que o nacional. Propõe a alfabetização de todas as crianças até o 2º ano do ensino fundamental. Para todo o País, o PNE prevê alfabetização até o 3º ano.
No ensino superior, o projeto mantém as diretrizes do PNE - apesar de ter taxas de escolaridade superiores à média nacional. A meta é ter, em dez anos, 33% dos jovens de 18 a 24 anos na universidade ou formados. A média é de 16% no Brasil, enquanto São Paulo chega a 18%.
O PEE ainda mantém o objetivo do plano nacional referente a creches, que é de ter 50% de matrículas da população de 0 a 3 anos em dez anos, e de escolas de tempo integral. Essa meta prevê 25% das crianças em escolas com essa proposta. A rede estadual de São Paulo tem hoje 112 mil alunos nessa modalidade - 3% do total de matrículas.

Indefinição

O plano reafirma o desenvolvimento de maior colaboração com municípios em toda a educação básica. Fala em "criar mecanismos de colaboração", mas sem detalhar. "Uma lei não pode detalhar tudo, mas também pode ser um risco não dizer como fazer", diz Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo ele, as "generalizações" do plano apontam uma "dificuldade na concepção". "A secretaria estadual ainda tem dificuldade de ser a articuladora da educação no Estado."
O PEE destaca a valorização salarial dos professores e indica a melhoria da carreira e condições de trabalho. Prevê a equiparação, em seis anos, dos ganhos dos docentes à média dos profissionais com mesmo nível de escolaridade - prazo previsto no PNE para todo o País.
Professores em greve há mais de dois meses exigem 75% de reajuste sob o argumento da equiparação. O PEE ainda vincula essa política à Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita gastos públicos.
O plano não faz projeções orçamentárias de financiamento, mas indica que o Estado vai apresentar propostas de alterações tributárias que permitam maior oferta de "recursos para a Educação".
O texto foi construído com a participação de 73 entidades representativas, além da secretaria e do Conselho Estadual de Educação. Ele ficará disponível no sistema interno da secretaria até 9 de junho. Quando chegar à Assembleia, a proposta deve ficar aberta a debates.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
fonte: <http://educacao.uol.com.br/noticias/agencia-estado/2015/05/22/em-plano-estadual-de-educacao-sp-propoe-alfabetizacao-ate-o-2-ano.htm>

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Políticas públicas Educacionais

O novo ministro da Educação.

Renato Janine assumiu o ministério da educação, tomando posse no dia 06/05/15, na cerimônia de posse a presidente Dilma Roussef  afirmou que sua escolha traduz a maior prioridade do governo para os próximos quatro anos: ser uma pátria educadora.
Renato Janine Ribeiro tem formação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, doutorado pela USP e pós-doutorado pela British Library. É professor titular de Ética e Filosofia Política da USP. Tem 18 livros editados, além de inúmeros ensaios e artigos em publicações científicas. Em 2001, recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio. Ainda foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (1993-1997), do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC )(1997-1999), secretário da SBPC (1999-2001) e diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (2004-2008). Além disso, atuou como membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP e é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da FIESP.

O motivo da mudança no Ministério.
NOTA OFICIAL
               O ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da pasta.
 O pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff, se deu após desgaste do então ministro Cid Gomes com o Congresso Nacional. O ex-ministro foi em 08/03 à Câmara, convocado em comissão-geral, para explicar declarações que deu em um evento na Universidade Federal do Pará, no dia 27 de fevereiro.

SEE-MG
E Minas Gerais vem se consolidando como o Estado que tem a melhor educação básica do Brasil. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, coloca Minas nas primeiras posições entre os estados do país. De acordo com o Ideb, nos anos iniciais do ensino fundamental, o Estado está na primeira colocação e nos finais, na segunda. No ensino médio, Minas está entre os três melhores do país.
A Secretaria de Estado de Educação - SEE, de que tratam os arts. 177 a 179 da Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, tem sua organização regida pelo DECRETONº 45.849 de 27/12/2011 – e alterações do DECRETO Nº 45.914 e pela legislação aplicável. Ela tem como missão: Desenvolver e coordenar políticas públicas de educação básica, inclusivas e de qualidade, garantindo plenas condições de funcionamento da rede pública, em especial da rede estadual, promovendo a formação integral dos estudantes, com vistas ao exercício da cidadania e à inserção no mundo do trabalho.  Tem como visão de futuro: Ser referência pela excelência em educação básica, com qualidade e equidade. E como valores: Qualidade; Inclusão e equidade; Diversidade; Ética; Eficiência; Transparência; Responsabilidade pública;Gestão democrática; Sustentabilidade; Criatividade e Inovação.
Desenvolve diversos programas como: Programa Educação Escolar Indígena, Melhoria da Educação Básica, Apoio à Administração Pública, Escola Família Agrícola, Cooperação Estado Município na Área Educacional, Melhor Emprego, Travessia, Cultivar, nutrir e educar, Atendimento ao Ensino Profissional, Educação para crescer, Projeto de valorização da cultura Afro-Brasileira-Qfrominas, Projeto Incluir, Projeto de Educação Ambiental, Pró Escola, Projovem Campo- Saberes da terra, saberes de Minas, PEAS Juventude- Programa educacional de atenção ao jovem, Projeto Escola viva, comunidade ativa, Programa de Desenvolvimento Profissional(PDP).

A educação no município de Ubá

Compete à Secretaria Municipal de Educação planejar, organizar, coordenar e controlar as atividades relacionadas ao oferecimento da educação básica, compreendendo o ensino infantil, fundamental e médio, orientada por valores fundamentais como dignidade da pessoa, igualdade, isonomia, participação da comunidade, universalização, valorização do magistério, eficácia e eficiência.
A Secretaria Municipal de Educação de Ubá possui o plano municipal de Educação que encerrou em 2014. Está em processo a elaboração do documento base do plano Municipal decenal de educação, que deverá ser concluído até 24/06/2015. O decreto n° 5.687,de 16 de abril de 2015 Constitui  a Comissão Executiva e de Sistematização do Plano municipal de Educação-PME. Há também na secretaria um plano de metas elaborado pelo setor pedagógico que serve como parâmetros para políticas educacionais adotadas.
 Está hoje no cargo de Secretária da educação a Senhora Maria do Carmo Mello Coelho.
Professora graduada em pedagogia. Especializada em Psico-pedagogia (Universidade de Havana/Cuba) e Mestra em Educação (Universidade de Havana/Cuba).
Foi professora nas áreas de ensino fundamental, educação infantil e ensino médio nas zonas urbana e rural. Atua como professora do ensino superior há 22 anos (Unipac e Fagoc). Vem realizando um excelente trabalho na secretaria. Uma pessoa cheia de idéias e de atitude, que realmente faz acontecer.
Nossa cidade tem realizado muito em educação, feiras literárias (FLITEC), centros de referência educacional (CAEE-Centro de Atendimento Educacional Especializado), Geladotecas em vários pontos da cidade, palestras e ainda atividades dentro das escolas como estágios, gincanas, arte e dança.
Quando questionada sobre o que eu realizaria se fosse a secretária de Educação do meu Município penso que ainda tenho muito que aprender, não somente  em minha graduação,  mas principalmente com pessoas como a Maria do Carmo e todos outros envolvidos hoje na educação em Ubá que tanto têm realizado. Penso que se pudesse ao menos dar continuidade ao que vem sendo realizado já seria sem dúvida uma grande realização.

Referências:
Prefeitura Municipal  de Ubá-http://www.uba.mg.gov.br/Materia_especifica/6539/Secretaria-Municipal-de-Educacao
SEE-MG-https://www.educacao.mg.gov.br/sobre/apresentacao
G1. Novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro ensinou ética na USP http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/novo-ministro-da-educacao-renato-janine-ribeiro-ensinou-etica-na-usp.html
Guia do estudante. Cid Gomes deixa o cargo de ministro da Educação http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/cid-gomes-deixa-cargo-ministro-educacao-848701.shtml
Portal Brasil. Novo ministro da Educação toma posse em Brasília http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/novo-ministro-da-educacao-toma-posse-em-brasilia

Lucilene Aparecida Souza Oliveira Teixeira

segunda-feira, 27 de abril de 2015

CAPES - História e Missão

Missão

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC), desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.
Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior.
As atividades da Capes podem ser agrupadas nas seguintes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas:
avaliação da pós-graduação stricto sensu;
acesso e divulgação da produção científica;
investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior;
promoção da cooperação científica internacional.
indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância
A Capes tem sido decisiva para os êxitos alcançados pelo sistema nacional de pós-graduação, tanto no que diz respeito à consolidação do quadro atual, como na construção das mudanças que o avanço do conhecimento e as demandas da sociedade exigem.
O sistema de avaliação, continuamente aperfeiçoado, serve de instrumento para a comunidade universitária na busca de um padrão de excelência acadêmica para os mestrados e doutorados nacionais. Os resultados da avaliação servem de base para a formulação de políticas para a área de pós-graduação, bem como para o dimensionamento das ações de fomento (bolsas de estudo, auxílios, apoios).

História

A Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual Capes) foi criada em 11 de julho de 1951, pelo Decreto nº 29.741, com o objetivo de "assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país".
Era o início do segundo governo Vargas, e a retomada do projeto de construção de uma nação desenvolvida e independente era palavra de ordem. A industrialização pesada e a complexidade da administração pública trouxeram à tona a necessidade urgente de formação de especialistas e pesquisadores nos mais diversos ramos de atividade: de cientistas qualificados em física, matemática e química a técnicos em finanças e pesquisadores sociais.
O professor Anísio Spínola Teixeira é designado secretário-geral da Comissão. Autonomia, informalidade, boas idéias e liderança institucional tornaram-se marcas dos primeiros anos da Capes.
Em 1953, é implantado o Programa Universitário, principal linha da Capes junto às universidades e institutos de ensino superior.
Nesse mesmo ano foram concedidas 79 bolsas: 2 para formação no país, 23 de aperfeiçoamento no país e 54 no exterior. No ano seguinte, foram 155: 32 para formação, 51 de aperfeiçoamento e 72 no exterior.
Em 1961, a Capes subordina-se diretamente à Presidência da República.
Com a ascensão militar em 1964, o professor Anísio Teixeira deixa seu cargo e uma nova diretoria assume a Capes, que volta a se subordinar ao Ministério da Educação e Cultura.
O ano de 1965 é de grande importância para a pós-graduação: 27 cursos são classificados no nível de mestrado e 11 no de doutorado, totalizando 38 no país.
Convocado pelo ministro da Educação do Governo Castelo Branco, o Conselho de Ensino Superior se reúne para definir e regulamentar os cursos de pós-graduação nas universidades brasileiras. Fazem parte do conselho: Alceu Amoroso Lima, Anísio Teixeira, Antonio Ferreira de Almeida Júnior, Clovis Salgado, Dumerval Trigueiro, José Barreto Filho, Maurício Rocha e Silva, Newton Sucupira (relator), Rubens Maciel e Valnir Chagas. A partir de 1966, o governo começa a apresentar planos de desenvolvimento, notadamente o Programa Estratégico de Governo e o 1º Plano Nacional de Desenvolvimento (1972-1974).
No plano educacional, tem-se a reforma universitária, a reforma do ensino fundamental e a consolidação do regulamento da pós-graduação (Parecer 977, de 1965).
No processo de reformulação das políticas setoriais, com destaque para a política de ensino superior e a de ciência e tecnologia, a Capes ganha novas atribuições e meios orçamentários para multiplicar suas ações e intervir na qualificação do corpo docente das universidades brasileiras. Com isso, tem papel de destaque na formulação da nova política para a pós-graduação, que se expande rapidamente.
Em 1970, são instituídos os Centros Regionais de Pós-Graduação. Em julho de 1974, a estrutura da Capes é alterada pelo Decreto 74.299 e seu estatuto passa a ser "órgão central superior, gozando de autonomia administrativa e financeira". O novo Regimento Interno incentiva a colaboração com a direção do Departamento de Assuntos Universitários (DAU) na política nacional de pós-graduação, a promoção de atividades de capacitação de pessoal de nível superior, a gestão da aplicação dos recursos financeiros, orçamentários e de outras fontes nacionais e estrangeiras, a análise e compatibilidade das normas e critérios do Conselho Nacional de Pós-Graduação.
Ainda em 1970, a Capes tem sua sede transferida do Rio de Janeiro para Brasília.
A Capes é reconhecida como órgão responsável pela elaboração do Plano Nacional de Pós-Graduação Stricto Sensu, em 1981, pelo Decreto nº 86.791. É também reconhecida como Agência Executiva do Ministério da Educação e Cultura junto ao sistema nacional de Ciência e Tecnologia, cabendo-lhe elaborar, avaliar, acompanhar e coordenar as atividades relativas ao ensino superior.
A tarefa de coordenar a avaliação da pós-graduação fortalece o papel da Capes. O Programa de Acompanhamento e Avaliação, além de contribuir para a criação de mecanismos efetivos de controle de qualidade, aprofunda sua relação com a comunidade científica e acadêmica.
De 1982 a 1989, a Capes vive um período de estabilidade. A transição para a Nova República, em 1985, não traz mudanças. A continuidade administrativa torna-se uma marca da instituição, que se destaca na formulação, acompanhamento e execução da Política Nacional de Pós-Graduação.
No governo Collor, a Medida Provisória nº 150, de 15 março de 1990, extingue a Capes, desencadeando intensa mobilização. As pró-reitorias de pesquisa e pós-graduação das universidades mobilizam a opinião acadêmica e científica que, com o apoio do Ministério da Educação, conseguem reverter a medida (que ainda seria apreciada pelo Congresso Nacional). Em 12 de abril do mesmo ano, a Capes é recriada pela Lei nº 8.028.
A Lei nº 8.405, de 09 de janeiro de 1992, autoriza o poder público a instituir a Capes como Fundação Pública, o que confere novo vigor à instituição.
Com a nova mudança de governo, em 1995, a Capes passa por uma reestruturação, fortalecida como instituição responsável pelo acompanhamento e avaliação dos cursos de pós-graduação strictu sensu brasileiros. Naquele ano, o sistema de pós-graduação ultrapassa a marca dos mil cursos de mestrado e dos 600 de doutorado, envolvendo mais de 60 mil alunos.

Nova Capes

Passados 57 anos desde a criação da Capes, o Congresso Nacional aprova por unanimidade a Lei no11.502/2007, homologada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia do aniversário da Coordenação, 11 de julho. Cria-se assim a Nova Capes, que além de coordenar o alto padrão do Sistema Nacional de Pós-Graduação brasileiro também passa a induzir e fomentar a formação inicial e continuada de professores para a educação básica. Tal atribuição é consolidada pelo Decreto nº 6755, de 29 de janeiro de 2009, que instituiu a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica.
 A Capes assume então as disposições do decreto, por meio da criação de duas novas diretorias, de Educação Básica Presencial (DEB) e de Educação a Distância (DED). As ações coordenadas pela agência culminaram com o lançamento do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, em 28 de maio de 2009. Com o Plano, mais de 330.000 professores das escolas públicas estaduais e municipais que atuam sem formação adequada à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) poderão iniciar cursos gratuitos de licenciatura.
Com menos de dois anos da mudança em sua estrutura, a Capes passa a desenvolver diversas ações de acordo com nova missão. São implementados uma série de programas que visam contribuir para o aprimoramento da qualidade da educação básica e estimular experiências inovadoras e o uso de recursos e tecnologias de comunicação e informação nas modalidades de educação presencial e a distância.

Fonte: Fundação CAPES- Ministério da Educação. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/historia-e-missao> acesso em 27/04/15, 23:07.

Lucilene Aparecida Souza Oliveira Teixeira